Primeiramente em meio à jornada da vida, somos agraciados com experiências que nos moldam e ensinam valiosas lições. Há momentos em que Deus, em sua infinita sabedoria, nos revela aspectos de nossa existência que não são destinados a serem compartilhados indiscriminadamente. É como se Ele confiasse a nós um conhecimento íntimo, um segredo sagrado destinado a fortalecer nosso ser interior.
Então a frase “Nem tudo o que Deus mostra a você é para ser compartilhado…” nos convida a refletir sobre a natureza seletiva das revelações divinas. Às vezes, somos escolhidos para carregar fardos silenciosos, tesouros espirituais que devem permanecer resguardados em nosso coração. Essa carga pode se manifestar como uma compreensão profunda, uma revelação espiritual ou até mesmo uma prova de fé.
Nem tudo o que Deus mostra é para você
Agora compartilhar indiscriminadamente essas dádivas divinas pode diluir sua pureza, desviando-as do propósito original. O silêncio, nesses casos, torna-se uma forma de reverência, uma maneira de preservar a sacralidade do que foi revelado a nós. Deus, em sua misericórdia, confia em nossa capacidade de discernir quando guardar segredo é uma expressão de fidelidade e amor.
Ao reter certos conhecimentos, nos tornamos depositários de uma confiança celestial. Enquanto isso nos desafia a cultivar a humildade, a paciência e a sabedoria necessárias para compreender a verdadeira magnitude do que nos foi revelado. Esse mistério compartilhado apenas entre nós e o divino fortalece nossa conexão espiritual, proporcionando um solo fértil para o crescimento interior.
Assim, aprendemos que a revelação divina é um presente exclusivo, cujo propósito transcende a mera divulgação pública. Ao abraçarmos essa responsabilidade, tornamo-nos guardiões de verdades profundas, reveladas apenas aos corações que estão prontos para recebê-las com gratidão e reverência.
